sexta-feira, 20 de abril de 2018

Alien Covenant, a destruição do mito


Depois do vexame de Prometheus confesso que esperei ansioso para assistir Covenant, afinal esperei que as diversas criticas negativas ao redor do mundo fariam alguma diferença, mas não fizeram.

A expedição espacial que em Prometheus deixou para se conhecer a milhões de kilômetros da terra, dessa vez comete outra gafe fenomenal, eles descem em um planeta desconhecido sem proteção para respirar! Acreditem essa foi a solução que encontraram para infectar os humanos, a infecção não seria mais um “incidente” seria por imprudência de uma equipe espacial. Eles querem dizer que podemos sair da terra e respirar normalmente em qualquer planeta que tem atmosfera respirável, sem nenhuma cautela. Uma completa incoerência com os procedimentos padrão de qualquer expedição exploratória.

O título do filme deveria ser “equipe de escoteiros vai conhecer planeta infectado”.  Na minha crítica a Prometheus eu foquei no roteiro, mas dessa vez critico o roteiro e o diretor. Me pareceu que o Ridley Scot foi “infectado” pelas idéias de escoteiro de Jonh Logan.

Depois da idéia “genial” de colocar os expedidores sem proteção no planeta estranho, eles não sabem lidar com pessoas doentes e fazem maior confusão com a infecção, não há plano de emergência, o plano é o desespero, típico de uma expedição espacial ou de um grupo de escoteiros? são escoteiros mesmo. Explodem equipamento, deixam pessoas sozinhas para lidar com infecções alienígenas, meus Deus, erros atrás de erros. Teve um outro detalhe que percebi que foi a violência que colocaram nessa variante Alien recém-nascido, bem diferente do Alien tradicional que foge para se proteger, acho que querem lançar uma ideia de bebê assassino para filmes trash.

Também criaram uma infecção diferente do filme Prometeus, dessa vez o Alien nasce pelas costas – que não foi pelo pulmão, foi pela coluna vertebral, não sei como ele foi parar ali. Se eu trabalhasse nessa expedição iria dizer  “coloquem esse pó no microscópio por favor! Descubram o que é isso seus incompetentes!!” Chamem os caras do filme Vida para avaliar, só não os deixe continuar o filme..

A coisa vai se desenvolvendo o ciborgue de Prometheus reaparece e apresenta suas habilidades como cientista até que apresenta o famoso OVO de onde nascem os clássicos parasitas que infectam humanos. O OVO era posto pela mãe Alien descoberta em Alien 2 – O Resgate, enfim, esqueceram de Alien 2 e redefiniram sequencia do filme, foda-se Alien 2.

A parte engraçada do filme é quando o Alien clássico nasce do jeito tradicional e aparece em frente ao Ciborgue Cientista que o criou, eles abrem os braços em um sinal de reconhecimento que me pareceu que fossem dançar uma valsa, uma cena ridícula.

Começa a sessão clássica de mortes pelo verdadeiro bicho e no final o Ciborque do mal consegue tomar o lugar de outro Ciborque na nave levando consigo dois ovos Aliens para cultivar durante a viagem.

Eu posso resumir uma coisa sobre este filme, estes caras não gostam da sequencia Alien, eles estão fazendo chacota com o bicho, uma chacota adolescente e mal feita.

in English

Alien Covenant, the destruction of the myth

After the vexation of Prometheus I confess that I waited anxiously to watch Covenant, after all I hoped that the various negative critics around the world would make some difference, but they did not.

The space expedition that in Prometheus left to meet millions of miles of earth, this time commits another phenomenal gaffe, they descend on an unknown planet without protection to breathe! Believe that was the solution they found to infect humans, the infection would no longer be an "incident" would be by recklessness of a space team. They mean we can get off the ground and breathe normally on any planet that has a breathable atmosphere without any caution. A complete incoherence with the standard procedures of any exploratory expedition.

The title of the film should be "Scout team will meet planet infected". In my review of Prometheus I focused on the script, but this time I criticize the script and the director. It seemed to me that Ridley Scot was "infected" by the ideas of Boy Scout of John Logan.

After the "genius" idea of ​​placing the unprotected shippers on the strange planet, they do not know how to deal with sick people and make more confusion with the infection, there is no emergency plan, the plan is despair, typical of a space expedition or a group of Scouts? they are scouts themselves. They blow up equipment, leave people alone to deal with alien infections, my God, mistakes behind mistakes. There was another detail that I realized was the violence they put in this newborn Alien variant, quite different from the traditional Alien who flees to protect himself, I think they want to launch an idea of ​​baby killer for trash movies.

They also created a different infection from the movie Prometeus, this time the Alien is born in the back - that was not by the lung, it was by the spine, I do not know how it got there.
If I worked on this expedition I would say "put this powder under the microscope, please! Find out what is your incompetent !! "Call the guys from the movie Life to evaluate, just do not let them continue the movie ..

The thing is developing the Prometheus cyborg reappears and presents his skills as a scientist until he presents the famous OVO where the classic parasites of human infection are born. The OVO was put by the Alien mother discovered in Alien 2 - The Rescue, in the end, they forgot about Alien 2 and redefined the sequencing of the movie, fuck Alien 2.

The funny part of the movie is when the classic Alien is born the traditional way and appears in front of the Scientist Cyborg who created it, they open their arms in a sign of recognition that seemed to me to dance a waltz, a ridiculous scene.

Begin the classic killing session for the real animal and in the end the evil Ciborque can take the place of another Ciborque in the ship taking with him two eggs Aliens to cultivate during the trip.

I can summarize one thing about this movie, these guys do not like the Alien sequel, they are making fun of the animal, a teenage derision and badly made.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Crítica filme Vida

Crítica filme Vida

Diretor : Daniel Espinhosa
Elenco: Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson, Ryan Reynolds, Hiroyuki Sanada, Ariyon Bakare e Olga Dihovichnaya

Assisti ontem o filme VIDA. Afinal, depois de um trailer muito bem feito e de uma temática que me encanta desde os 10 anos de idade, não tinha como ficar em casa. Além de ser atraído pelo tema fiquei ainda mais empolgado quando vi no elenco Ryan Reynolds (ex-lanterna verde). Pensei: coisa boa estava por vir na grande tela! Fui com minha mulher que estava empolgada ao me ver empolgado, sentamos em uma sala enorme, mas somente com 6 pessoas assistindo um filme em dia de quarta-feira, que é dia de desconto em cinema aqui no Rio, considerando que estávamos em Copacabana, um bairro muito populoso, achei estranho, mas vamos lá. O filme começa com uma apresentação muito rápida, um satélite com amostras de terra vindo de marte sofre algumas avarias na viagem e vem em direção à Terra completamente descontrolado. A equipe da estação espacial consegue capturar o satélite e trazê-lo para bordo para análise minuciosa de seu conteúdo. Até esse ponto ok, mas achei essa passagem meio rápida, não tivemos maiores detalhes do lugar de onde veio a amostra, como foi coletada, duração da viagem, nada, até esse ponto pouca ciência e muita habilidade para segurar o satélite desgovernado (que foi graças à experiencia do Ryan Reynolds como Lanterna Verde). Colocam as amostras no microscópio e rapidamente constatam a existência de uma bactéria, com alguns experimentos conseguem reviver a bactéria de daí para frente o roteiro segue uma sequencia de praxe, o monstro cresce, come algumas pessoas – sem nenhum padrão de comportamento e durante esse período tentam matá-la e não conseguem. Considerando que a equipe de astronautas é também de cientistas tive a sensação de estar assistindo a uma equipe de adolescentes “mexendo com o que não deve”. Um filme que começa com um forte apego à ciência e se perde em meio a lança-chamas e sistemas de segurança que apenas chamam de firewall 1, 2 e 3, comecei a perder o interesse. Depois que cheguei em casa fui pesquisar o diretor (começarei a fazer isso antes de assistir) é um diretor de filmes policiais, ou seja, um diretor que foca no bandido, não tinha como esperar nada mais que isso. A personalidade dos personagens é algo que beira o ridículo, simplesmente jogaram fora a contratação de grandes atores, pois se não fossem nomes conhecidos diria que a NASA está buscando profissionais no Linkedin e fazendo entrevistas por Skype, pois a equipe não demonstra domínio da própria nave que está, pois tem dificuldades de resolver problemas técnicos de comunicação! Santo Deus, chamem o Matt Damon! (Perdido em Marte)  que conseguiu reestabelecer a comunicação com a Terra sozinho! (a estação espacial só tem um único sistema de comunicação com a terra e que dá defeito logo no inicio do filme....bem científico não?)  Agora depois de ver tanta imaturidade chega a momento final que eu simplesmente me recuso a comentar. Como ainda se encerram filmes com o final daqueles!, me pareceu ter assistindo a qualquer filme de “terror trash” da década de 80!. Minha mulher disse que não vai mais assistir filmes comigo, vocês querem me ferrar! Minha recomendação é: quer motivos para comer pipoca? Pode ir, quer levar a namorada nova e ficar namorando sem medo de perder as cenas? Pode ir, quer saber o que é um filme ruim? Pode ir.


Cristiano Barreto

sábado, 30 de junho de 2012

Crítica ao filme Prometheus..

Li algumas criticas do Prometheus e estão metendo o pau no Ridley Scott.. Não acho que foi o Diretor que fez um trabalho ruim, apesar dele levar a fama, mas achei um roteiro cheio de falhas, ou se preferirem, de forma inadequada para um filme de ficção cientifica.

Sou do seguinte pensamento, filme de ficção cientifica precisa ter um bom pé na ciência, ou pelo menos um representante que tenha "envergadura" para estar em uma missão para descobrir a origem da vida na terra.
Me assustei quando logo no inicio do filme os cientistas tiveram que discutir a agenda de trabalho a alguns milhões de kilometros da terra e descobrirem que não será como eles pensavam.. isso já me tirou o foco do filme, ficamos pensando os motivos dessa discussão e quando se descobre, é banal, achei que iram discutir salario também..

O aprofundamento científico do tema é meramente histórico e a base biologica é insipiente, se explica pouco a biologia das coisas, logo no filme do Alien, que é pura biologia. Se os caras foram atrás da origem da vida eles levaram como principais cientistas dois escavadores, então a expedição foi atrás do “onde” e não do “como”, que seria muito mais interessante, visto que a ciencia atualmente se dilacera atrás das explicações do surgimento da vida orgânica a partir da inorgânica, o ponto chave para a criação do primeiro ser vivo. Acho que o filme dava para ter puxado fundo na questão do proprio filme, mas foram amadores para uma expedição de 1 trilhão de dolares.

No primeiro Alien, que pela linha historica do filme seria a segunda expedição, teve patrocinio do governo americano e nesta missão, do Prometheus, o patrocinador foi um milionário independente que viajou escondido da equipe dentro da propria nave..(como se isso fosse uma questão importante), poxa o problema é descobrir a origem da vida ou ficar tirando a atenção para questões banais e politicas da missão?. Eu gosto de ficção cientifica e gosto de ciência, vá com os problemas pessoais para os filmes de drama pô!. Quanta infantilidade.

As referencias que vejo sobre o roteirista de Lost para mim não são boas, ao contrario de algumas críticas positivas, vejo a parceiria como algo problematico. Contar uma historia de ficção cientifica é feijão com arroz, é o que funciona, bem explicadinho e com bastante efeitos especiais, coisa que o Scott faz bem, e pronto. Lost foi uma quebra de paradigma na forma de escrever roteiros, digo roteiro clássico Aristotélico, se houve intenção de mesclar as expectativas garanto que isso não ficou bom, Lost criava parte de seus problemas nas pessoas, na ciencia, pelo menos de forma profissional, o problema é o problema. Digo isso que o filme começa com um autosacrificio que não teve link durante o filme, teve e não teve.., ficou mal explicado e mal dissecado, coisa que quem gosta de ciencia gosta de explicações e detalhes, lembrem-se de Avatar, simples e objetivo.

Tem mais, os personagens do filme não se encaixavam na trama, incrível, e o único ato sensato de um personagem foi o da loira robótica, decidida a dar para o piloto da nave para provar que era humana, os demais cientistas foram casualistas.

Outra coisa que saquei foi a semelhança dos tais "engenheiros", com os nosso querido “Predador”, o tamanho dos caras, o avanço tecnologico e o gosto pelo cultivo de pragas, pelo visto esses caras vão criar uma série, pelo menos “espaço”..tem.

Toda a ambientação do filme ficou perfeita, os cenários bem legais, os novos aparatos tecnologicos gostei também, mas houve alguns exageros..

Ridley Scott fez o que pode com o roteiro ridículo de Jon Spaihts e Damon Lidellof.

Cristiano Barreto